sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Projeto cordel

GOVERNO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE REGIONAL DE CAXIAS
CENTRO DE ENSINO MÉDIO INÁCO PASSARINHO
PROJETO: CORDEL NO ENSINO DE HISTÓRIA
SÉRIE: 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
PROFESSORA: MERINALVA BATISTA DA SILVA
CAXIAS 06 DE OUTUBRO DE 2010

OBJETIVO:
Estimular a leitura e a produção do conhecimento em História de uma forma crítica e ao mesmo tempo através da poesia popular nordestina.

JUSTIFICATIVA

O Projeto CORDEL NO ENSINO DE HISTÓRIA, implantado no CE Inácio Passarinho desde 2003, com publicações de folhetos a partir de 2007, apresenta neste ano, pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio, turno matutino, um cordel sobre a história de nossa cidade com o título “CAXIAS CONTADA EM VERSOS”.
Esse projeto vem utilizando a literatura de cordel como recurso pedagógico para ensinar História de uma forma prazerosa vinculando o aluno ao conteúdo proposto (nesse caso a história de Caxias).
Trazer a poesia popular para a sala de aula, com essa linguagem simples e ritmada, significa resgatar a cultura do nordeste quase que esquecida nessa atual sociedade tecnológica.
DURAÇÃO
10 aulas de 50 minutos na escola e tarefas e pesquisas fora da sala de aula
ESTRATÉGIA
Pesquisa na internet sobre literatura de cordel no endereço www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/
Leitura de cordéis na biblioteca da escola
Pesquisa na internet sobre a história de Caxias no endereçoWWW.pt.wikipedia.org/wiki/Caxias_(Maranhão
Visita ao Museu da Balaiada
Visita a Academia Caxiense de Letras
Entrevista a moradores antigos da cidade
Oficinas para produção dos versos
Trabalhos gráficos
RECURSO
Computador
Internet
Livro
Revistas e jornais
Câmera fotográfica
Celular
Pen drive

AVALIAÇÃO
Foi avaliada a habilidade de pesquisa, o trabalho em equipe, o cumprimento das tarefas em tempo e prazo determinado.
A culminância do trabalho foi o lançamento do Cordel no Auditório da UEMA para toda comunidade escolar e representantes da sociedade local.


segunda-feira, 21 de março de 2011

O IMPACTO DO TERREMOTO NO JAPÃO PARA A ECONOMIA MUNDIAL.

Preços de chips disparam como conseqüência do terremoto no Japão.
§  Após alta de 20%, preço de chips subiu quase 3% nesta terça-feira (15).

Japão responde por um quinto da produção mundial de semicondutores.


Terremoto no Japão paralisa operações da Epson no país.

§  A Epson informou por meio de um comunicado nesta segunda-feira (14) que as operações da empresa no Japão foram suspensas por conta do terremoto que atingiu o país na sexta-feira (11).
§  A unidade localizada em Hachinohe, na província de Aomori, foi atingida pelo Tsunami de aproximadamente um metro de altura e, por isso, não têm previsão de volta. As plantas da Epson em Sakata, na província de Yamagata, tiveram as suas operações suspensas devido à falta de energia.
Terremoto no Japão paralisa fábricas da Sony e fecha servidores de games.

§  Games com tema apocalíptico tiveram lançamentos adiados no país. Jogos serão lançados quando a situação voltar ao normal.

Bolsa de Tóquio despenca 10% e puxa mercados para baixo.Bovespa cai e dólar sobe.

Terremoto afetou produção de veículos de Toyota, Honda e Nissan

§  Depois do terremoto de magnitude 8.9 que atingiu a costa norte do Japão nesta sexta-feira (11), as grandes montadoras japonesas Toyota, Honda e Nissan foram obrigadas a suspender as atividades nas fábricas do país, o que deverá afetar as exportações, principalmente nos Estados Unidos.

Produção
§  Ednaldo  Wieira
§  Nayanderson Brunno
§  Wenderson Oliveira
§  3º Ano  “A” Matutino do C.E Inácio Passarinho
§  Caxias-Ma     16/03/2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

LANÇAMENTO DO CORDEL

Caxias contada em versos


Caxias contada em versos
É um grande desafio
Para nós estudantes
Saindo do Ensino Médio
Com missão tão importante
De escrever sobre Caxias
Começando nesse instante.

Como bons nordestinos
De cultura popular
Preferimos o cordel
Para essa história então contar
E é lá de sua origem
Que nós vamos começar.

A região que hoje
Constitui essa cidade
Foi primitivamente
Com toda veracidade
Um aglomerado de aldeias
De índios de toda idade.

Eram os índios timbras
E os gamelas também
Deles sabemos pouco
Pois quase nada se tem
Documentos dessa época
Documento de ninguém.

Segundo alguns registros
Que nós ainda encontramos
Dizem que esses índios
Aqui foram se abrigando
Fugindo de um colonizador
Acabaram aqui se fixando.

Então desses dois focos
Focos de ocupação
Índios e colonizador
Surgiu a unificação
Formando-se mais tarde
Uma povoação.

Sobre seu aniversário
Surge muita indagação
Uns dizem 1°de agosto
Outros falam não é não!
Pois 1° de agosto
Foi a sua adesão

Adesão à independência
Do Brasil colonial
Que durante muito tempo
Pertenceu a Portugal
E foi a histórica Caxias
Que deu o último sinal.

Então caro leitor
Amigo e bom camarada
Vamos dizer a data
Que a cidade foi criada
Aliás, à categoria
De cidade elevada.

Foi no dia 5 de julho
Por uma lei provincial
Que a vila virou cidade
Abaixo da capital
E não durou muito tempo
Seu nome estava em jornal.

Sua localização
Entre as duas capitais
Do Maranhão e Piauí
Centros comerciais
Fez-lhe polo exportador
O que hoje não é mais.

Caxias das Aldeias Altas
Foi o nome principal
Em homenagem à quinta
Do marquês de Pombal
Uma antiga residência
Dos reis de Portugal

E esse nome Caxias
Não tem comparação
A gente chama noite e dia
E não se cansa não
E ainda tem o apelido
De princesa do Sertão.

Conversando com pessoas
Mais antigas da cidade
Elas falaram com carinho
Mostrando também saudades
Relembrando o que viveu
Bem na sua mocidade.

Muita coisa já mudou
Disse um entrevistado
Não revelou seu nome
Preferiu ficar calado
Mas falou sobre a cidade
De um jeito emocionado.

Disse que pertenceu
A uma época distante
Onde as notícias corriam
Por um alto-falante
Falou também dos festejos
Com gente de traje elegante.

Ele falou que os caxienses
Trabalhavam o ano inteiro
Procuravam gastar pouco
Economizando dinheiro
Pois o traje dependia
De recurso financeiro.

Era a festa de São Benedito
Santo bem popular
Era o melhor festejo
Que tinha nesse lugar
Ainda hoje existe,
Mas não dar para igualar.

Caxias de muitos credos
Com pedido e oferenda
Tem festejo para os santos
Tem procissão e novena
E tem ainda a umbanda
De dona Madalena.

A cultura popular
É bem representada
Tem tambor de crioulo
E também o Reisado
Tem a Festa do divino
Com sua bonita entoada.

Tem a dança do Lili
Representado por Pelé
Líder muito querido
E todos sabem quem é
Quem disser que não conhece
Com certeza é um Zé Mané.

Não podemos esquecer
Da dança da capoeira
Temos bons representantes
Por essa Caxias inteira
Era a dança dos escravos
Lutando a sua maneira

Tem ainda um grupo
Que nós não podemos esquecer
É o grupo de chorinho
Músicos que tocam a valer
Escolheram o cangalheiro
 Para se estabelecer.
Tem corrida de cavalo
Todo ano na cidade
Faz parte da nossa história
Com singularidade
Vem gente de toda parte
Gente de toda idade.

Tem a Academia de Letras
Aqui em nossa Caxias
São muitos os imortais
Na terra de Gonçalves Dias
Tem o Renato Meneses
Com suas lindas poesias.

Tem também o Rodrigo Bayma
Uma figura singular
É um contador de causos
De modo particular
Anda sempre com uma pasta
Não importa o lugar.

Caxias tem poetas
Figuras muito importante
Escrevem sobre Caxias
Sendo seus representantes
Tem também outros artistas
De presença bem marcante
Tem o Nahum Esteves
E dele não podemos esquecer
Filho ilustre da terra
Mostrou talento ao nascer
É um artista respeitado
E fez por merecer.

Ele canta e encanta Caxias
Ao som do seu violão
Já fez até melodia
Pra princesa do Sertão
Os caxienses agradecem
Com amor e gratidão.

Caxias tem um museu
Chamado memorial
Memorial de uma guerra
Do período regencial
A guerra da balaiada
Estampada em jornal.

Nesse memorial
Tem uma diretora
A professora Betânia
Ilustre historiadora
Também reconhecida
Como boa pesquisadora.
O patrono do Exército
É o Duque de Caxias
Recebeu essa patente
Na terra de Gonçalves Dias
Veio sufocar uma guerra
Que por aqui havia.

A guerra da Balaiada
Foi uma grande revolução
Na história dessa cidade
Na história desse sertão
Uma história de miséria
Do povo do Maranhão.

Caxias tem outro filho
Que queremos destacar
É o professor Passinho
Figura bem popular
Desses que vale a pena
Os estudantes entrevistar.

Ele dá informação
Sobre a história da cidade
É conhecedor de tudo
Com peculiaridade
Figura bem conhecida
Pela sua capacidade.

Caxias teve outro filho
Chamado Sinésio Santos
Fotógrafo dessa cidade
Numa época de encantos
Dizem que igual a ele
São bem poucos, não são tantos.

Percorreu essa c idade
Com sua máquina na mão
Registrou vários momentos
Da princesa do sertão
Contribuindo com a memória
Da nossa região.

O senhor Alderico Silva
Também queremos falar
Era irmão da tia Miroca
E apelidado de Seu Dar
Deixaram seus nomes marcados
Na história desse lugar.

Dr. Jadihel Carvalho
Foi engenheiro importante
Projetou a Estrada de Ferro
Em época já distante
Com postura socialista
Tratava seu semelhante.

A velha estrada de ferro
De São Luís para Teresina
Lembrada por João do Vale
Tocada pela Higina
Soprando um saxofone
Com sua graça de menina.

Higina é uma artista
Que toca por vocação
É filha dessa cidade
É filha desse sertão
É filha de Caxias
Caxias do Maranhão.

Caxias tem muita gente
Muita gente de fé
Tem as irmãs Capuchinhas
Do Colégio São José
Lá no centro da cidade
Todos sabem onde é que é.

Lá no centro também fica
Instalada a Prefeitura
A Câmara dos vereadores
E o Centro de Cultura
Tem a Praça panteon
Com toda sua estrutura.
Não podemos esquecer
De outro ponto importante
É o Mercado central
Onde ficam os feirantes
Vendendo de tudo um pouco
Toda hora e a todo instante.

O rio Itapecuru
Por sua capacidade
Serviu de navegação
Em uma época na cidade
Suas águas continuam
Abastecendo a comunidade.

Tem a fonte da Veneza
Com lamas medicinais
Atraindo muitos turistas
De cidades e capitais
Tem também comidas típicas
Dessa região dos cocais.

Tem pirão de parida
Prato típico do local
Com galinha caipira
Farinha pimenta e sal
Tem mais outros ingredientes
Dando o retoque final.
Queremos fazer homenagem
Para o Gonçalves Dias
O nosso grande poeta
Nascido aqui em Caxias
Que fez a sua vida
Pelo caminho da poesia.

Caxias tem muito orgulho
Desse filho amado
Tem também Coelho Neto
Que precisa ser lembrado
Pedimos desculpas aos outros
Que aqui não foram citados.

Muito sobre Caxias
Ainda falta falar
Ficará para depois
Pra outra turma contar
Pois o projeto de cordel
A escola vai continuar.

Dedicamos este trabalho
As saudosas educadoras
Tia Filó e Maria do Carmo
Ilustres historiadoras
E isso foi um pedido
Da nossa professora.

Da professora Merinalva
Lembraremos com carinho
Levaremos sua lembrança
Por todo o nosso caminho
Lembrança de uma época
No Inácio Passarinho.



Esse Cordel foi produzido em dezembro de 2010 pelos alunos das turmas do 3ª ano do Ensino Médio do Centro de Ensino Inácio Passarinho (turno matutino), coordenado pela professora de História Merinalva Batista. Esse trabalho faz parte do Projeto: “Cordel no Ensino de História” e tem como objetivo despertar o senso crítico dos alunos com relação aos conteúdos de história e desenvolver a expressividade e habilidades de escrita poética em versos com rimas.